Que adormeça
De forma profunda
A tristeza em debate
Para que a dor meça
Os gritos na altura
Da silenciosa base
E as cores na tela
Correndo entre a pintura
E a própria face
A fim de que se acorde
Da letárgica postura
Em pôr a culpa no quase
Talvez as cores deem
Um pouco de mistura
À cinzenta fase
E às flores na terra
Contra a monocultura
Antes que tudo se devaste.
Nenhum comentário:
Postar um comentário