sexta-feira, 17 de junho de 2016

Para que a dor meça

Que adormeça
De forma profunda
A tristeza em debate

Para que a dor meça
Os gritos na altura
Da silenciosa base

E as cores na tela
Correndo entre a pintura
E a própria face

A fim de que se acorde
Da letárgica postura
Em pôr a culpa no quase

Talvez as cores deem
Um pouco de mistura
À cinzenta fase

E às flores na terra
Contra a monocultura
Antes que tudo se devaste.




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