Quando estou com raiva
Eu, magicamente, respiro
Apesar da lava
No ar, meu espírito
Solicita que eu não saia
Do meu perímetro
Da minha casa
Mesmo sentindo
O corpo trêmulo pelas palavras
Em náuseas e gritos
Em plena madrugada
Sou meu melhor amigo
Só eu sei o que se passa
Nas telas do cinema íntimo
Na sala de projeção da alma
E se o bonequinho
Não bateu palma
Eu é que não vou ficar aplaudindo
A sua palhaçada
Aqui não é circo tampouco hospício
Siga a sua estrada
Que a minha eu já sigo
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