Quando você diz para
Minha parte razão se separa
E dispara
Parte como um trovão
No meio do céu todo
Um feito, um clarão
Que brilha de tal modo
Que cintila constelação
Às vezes sou um astronauta
Nutrido por pílulas
De ilusão que sempre faltam
Como se fossem sílabas
Em palavras reticentes
Onde o medo da reação impera
E as letras se prendem nos dentes
Enquanto os ouvidos esperam
O que os olhos já perceberam
E a mente então processa
A sua reação que começa
A brotar da sua pele, raiz
Que floresce e tinge
O que se finge
E se repara
Quando diz
Para.
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