A cada visita
Na casa, encontro vistas
Que exalam deslumbramentos
Não ouço buzinas
Não me fecho nas cortinas
Nem nos engarrafamentos
Apenas o silêncio, as maritacas
E os discos, voadores e compactos,
de eras passadas
Do novo aposento.
Em Conservatória
É uma existência aleatória
Com que me oriento.
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