Quem me provoca
Mais do que eu
A não ser a própria pessoa
Que deve ser eu?
Espelho, espelho meu
Será que há alguém neste recinto
Mais parecido comigo
Do que eu?
Enquanto faço perguntas
Com respostas prontas
E aparentemente nulas
Descubro que a vida não é só um faz-de-conta
Para quem pula em busca
Do sol abolindo aquelas velhas sombras
E águas frescas coisa nenhuma
Porque ficam sem onda.
Compilação randomicamente ordenada dos versos meus ou de Tchellonious ou de Tchello Melo ou de Marciano Macieira ou de algum lugar.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Filtro
Admito que seja preciso
Em caráter de urgência
Fazer um filtro
Apenas do que vale a pena
Senão eu me lavo
Em plena cisterna
Sem saber o lado
Aonde vão as pernas
A minha cabeça fervilha
De tantas ideias
No intuito de me mudar de ilha
Contanto que não vá para outra cadeia.
Em caráter de urgência
Fazer um filtro
Apenas do que vale a pena
Senão eu me lavo
Em plena cisterna
Sem saber o lado
Aonde vão as pernas
A minha cabeça fervilha
De tantas ideias
No intuito de me mudar de ilha
Contanto que não vá para outra cadeia.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
O céu e as pessoas
O céu segue
As pessoas de pileque
E as que bebem jamais
O céu escolta
As pessoas soltas
E as que só olham pra trás
O céu acompanha
As pessoas subterrâneas
E as que plainam no ar
O céu comboia
As pessoas boas
E também as más
As pessoas de pileque
E as que bebem jamais
O céu escolta
As pessoas soltas
E as que só olham pra trás
O céu acompanha
As pessoas subterrâneas
E as que plainam no ar
O céu comboia
As pessoas boas
E também as más
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
O dinheiro
O dinheiro não é o fim
Mas o começo do mesmo
Reconheço que deva existir
Menos acaso do que esmero
Quando o dinheiro é resultado
De algo feito com brasa
Não se trata de perdão nem de pecado
Tampouco de causa
Dinheiro não pode ser
Apenas o escopo
Por mais que soe clichê
Não se bebe todo o mar num copo.
Mas o começo do mesmo
Reconheço que deva existir
Menos acaso do que esmero
Quando o dinheiro é resultado
De algo feito com brasa
Não se trata de perdão nem de pecado
Tampouco de causa
Dinheiro não pode ser
Apenas o escopo
Por mais que soe clichê
Não se bebe todo o mar num copo.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Ilusões ilesas
Como você
Embora mantenha
A minha identidade
O meu ser
Longe das maldades
Do sistema
Tenho vicissitudes
Assim como (?)
O ornitorrinco
Tem as suas virtudes
Eu brinco e finjo
Que sou tonto.
Embora mantenha
A minha identidade
O meu ser
Longe das maldades
Do sistema
Tenho vicissitudes
Assim como (?)
O ornitorrinco
Tem as suas virtudes
Eu brinco e finjo
Que sou tonto.
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