terça-feira, 1 de março de 2011

De mim, de você e da natureza

Assisto: observo e ajudo
Sendo servo do que me faz ficar junto
De mim, de você e da natureza
Apesar das vontades rasteiras

Os dias não são para sempre tão grises
Quanto os meus atuais cabelos
O que não é nenhuma crise
Do tempo, quiçá do espelho

Já que há outros entretons
Hoje adormeço os marasmos
Com hipnóticos danados de bom
Em vez de andar sem entusiasmo.

Um comentário:

Sete-Sóis disse...

Ai hipnóticos... o que seria de mim sem eles. Quanto mais velho ficamos, mais chatos, cheios de manias e vícios. Se Nelson Rodrigues disse aos jovens que envelhecessem é que não podia mandar os velhos rejuvenescerem. Belo poema.