Tenho me cuidado na ducha
Para não bater os cotovelos nas bicas
E secar a toalha no varal
Aprendi gamão nos dias de chuva
E as plantas não morreram ressequidas
Não adianta beneficência apenas no Natal
Desde a época da pedra, a idade dilata
E a amizade diminui
Somente em quantidade
O que invariavelmente me mata
E me molda a fim de não ser mais o que serei ou fui
Tirei o bigode apesar da moda da continuidade.
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