Eu exonero o sucesso
Que não alimenta meu âmago
Tampouco me dá sossego
Ao que almejo e demando
Eu tenho fome de nuvem
E sou sedento de brisa
Não se trata de fast-food
Muito menos de status ou camisa
Enquanto eu não embarco
De vez no disco voador
Vou resistindo aos embargos
Com algum resíduo de bom humor.
Compilação randomicamente ordenada dos versos meus ou de Tchellonious ou de Tchello Melo ou de Marciano Macieira ou de algum lugar.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Por soberba
Trocando uns textos digitados
E monografias revisadas
Por cerveja
Vou sobrevivendo
Com a certeza
De que não existe uma só
Dados são sempre jogados
E as mochilas, revistadas
Por soberba
Tento somar o que vem me detendo
Feito lesma
Sob o inclemente sol.
E monografias revisadas
Por cerveja
Vou sobrevivendo
Com a certeza
De que não existe uma só
Dados são sempre jogados
E as mochilas, revistadas
Por soberba
Tento somar o que vem me detendo
Feito lesma
Sob o inclemente sol.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Sempre depois
Sempre depois que sobra mês
Eu perco a direção
E quase saio dos trilhos
Sempre depois que sopram vocês
Eu lhes dou atenção
E danço intranquilo
Sempre depois me soca a sensatez
Ou então uma náufraga razão
Onde de mim eu me ilho.
Eu perco a direção
E quase saio dos trilhos
Sempre depois que sopram vocês
Eu lhes dou atenção
E danço intranquilo
Sempre depois me soca a sensatez
Ou então uma náufraga razão
Onde de mim eu me ilho.
domingo, 13 de junho de 2010
Submarinos suspensos
Quando fica muito profundo
Eu não quero me afogar
Já basta o meu mundo
Onde não posso boiar
Sempre penso na adolescência
Como o melhor lugar
Nesta hora, são saudades apenas
Para eu me lembrar
A minha letra muda de tempo
Em tombos menos ao digitar
Tudo quanto venho recebendo
Dos submarinos suspensos no ar.
Eu não quero me afogar
Já basta o meu mundo
Onde não posso boiar
Sempre penso na adolescência
Como o melhor lugar
Nesta hora, são saudades apenas
Para eu me lembrar
A minha letra muda de tempo
Em tombos menos ao digitar
Tudo quanto venho recebendo
Dos submarinos suspensos no ar.
sábado, 5 de junho de 2010
O essencial e os acessórios
De fato é um fato
Que não acontece às vezes
Como ter injetado
Todos os saberes
Do almanaque do pensamento.
Na verdade é ilusório
Crer que só o dinheiro compra
O essencial e os acessórios
Sob sóis e sombras
Devido ao tédio, sou boêmio.
Que não acontece às vezes
Como ter injetado
Todos os saberes
Do almanaque do pensamento.
Na verdade é ilusório
Crer que só o dinheiro compra
O essencial e os acessórios
Sob sóis e sombras
Devido ao tédio, sou boêmio.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Há hectolitros de tempo
Toda vez que contemplo
Eu desperdiço menos
Acabei de ter um sonho
Com pessoas que não encontro
Há hectolitros de tempo
Bebi até ficar tonto
A cratera acresce de diâmetro
E o cotidiano de espantos
Acabei de pensar no desespero
De me ver inerte e velho
Alquebrado por desenganos
Dispensei até ficar incerto.
Eu desperdiço menos
Acabei de ter um sonho
Com pessoas que não encontro
Há hectolitros de tempo
Bebi até ficar tonto
A cratera acresce de diâmetro
E o cotidiano de espantos
Acabei de pensar no desespero
De me ver inerte e velho
Alquebrado por desenganos
Dispensei até ficar incerto.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Levemente densa
Eu ainda penso em viver
Só de escrever
E nunca deixar de viver
Só para escrever
Não é que a escrita
Não leve vida
É levemente densa
A literatura em vivência.
Só de escrever
E nunca deixar de viver
Só para escrever
Não é que a escrita
Não leve vida
É levemente densa
A literatura em vivência.
terça-feira, 1 de junho de 2010
O caminho do e-mail
Embora Niterói esteja cada vez mais na vertical
Vertiginosamente sem ética nem rodeios
Sonho em ficar na horizontal
Para edificar o caminho do e-mail
Enquanto a telepatia não é total
Ninguém entende para o que veio
Todo mundo se esconde
Tudo conspira em cuidados
Viajando para abraçar o horizonte
Eu trafego livre e despreocupado
Ao saber que nunca estive longe
Do que tenho procurado.
Vertiginosamente sem ética nem rodeios
Sonho em ficar na horizontal
Para edificar o caminho do e-mail
Enquanto a telepatia não é total
Ninguém entende para o que veio
Todo mundo se esconde
Tudo conspira em cuidados
Viajando para abraçar o horizonte
Eu trafego livre e despreocupado
Ao saber que nunca estive longe
Do que tenho procurado.
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