A tesoura do relógio
Repara, apara e não para seus cortes
Por motivos óbvios
Enquanto dispara golpes e goles
Eu me trago e me embriago
E me alago seco no vácuo
Da lâmina dos tempos
Passando pente fino
Nos cabelos sedentos
E sedosos bem cedinho
Junto com os primeiros raios
No derradeiro dia de maio
Um comentário:
Tesoura esta que vive a cortar,cortar e cortar... mas que sempre volta ao seu derradeiro lugar... "00:00"
Bela semana!
^^
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