Na vaga de algo
Que jamais tive
Vivo de sobressaltos
E voos livres
Paquerando o solo
Na fissura de qualquer alegria
Piro na queda do sol morno
No meu colo como guia
Na ausência do que fui
E do que tenho sido
Apanho do vento que rui
O desenho do esconderijo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário