Sou feito de sustos
O resto é medo
O orgulho é tão absurdo
Que fecho os olhos mesmo
De óculos escuros
Mas me muno de outros meios
Para que ninguém me encare
Congestionado e em trânsito
Não sou só uma parede de carne
De quando eu era romântico
Nutro famélicas saudades
Eu tenho mais de trinta anos.
2 comentários:
a cidade é teia
estradas são veias
(vicinais)
sólidos concretos
pedras desiguais
trens subterrâneos
(periféricos)
suburbanos centrais
rodas sobre o asfalto
a vida em ciclo
vias
há quem caminhe
com seus próprios
pés
Gostei muito da tua poesia, Tchello. Boa de verdade. Abraço.
Vou usar com meus alunos... Lindo demais...
priscilla
Postar um comentário