A rotina é tão opressora
E absorvente
Que me faz lembrar às pessoas
Que somos gente
A vida não se reduz
Ao palco do trabalho
Ninguém pode ver a luz
No fim de tudo em atrasos
O cotidiano é tão sinistro
E estranho
Que, quando vejo os meus amigos,
Abraço, beijo e danço.
Compilação randomicamente ordenada dos versos meus ou de Tchellonious ou de Tchello Melo ou de Marciano Macieira ou de algum lugar.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Já e por enquanto
Estou satisfeito
Sigo contrariado
Com o saco cheio
Ando afável
Tapa nas costas
Esqueço meu nome
Pra facada próxima
Cerco meu onde
Eu sonho tanto
Que nada cometo
Já e por enquanto
É o começo.
Sigo contrariado
Com o saco cheio
Ando afável
Tapa nas costas
Esqueço meu nome
Pra facada próxima
Cerco meu onde
Eu sonho tanto
Que nada cometo
Já e por enquanto
É o começo.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Donativos de claridade
Do grampo telefônico
Ao do cabelo camaleônico
Sei que sou humanitário
Humano e etário
Mais chique é ser perdulário
Ou mesquinho, árido
Do campo de concentração
Ao zelo da descontração
Eu só aceito caridade
Em donativos de claridade
Mas isso vem com a idade
Ou feito tempestade.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Um som de sonho
Uma imagem invisível
Um cheiro de fulgor
Um sabor difícil
Para quem se afogou
Apesar do sal
Um roteiro indômito
Um toque de mar
Um som de sonho
Para quem saiu do ar
Devido ao comercial.
Um cheiro de fulgor
Um sabor difícil
Para quem se afogou
Apesar do sal
Um roteiro indômito
Um toque de mar
Um som de sonho
Para quem saiu do ar
Devido ao comercial.
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