quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Teatro sórdido

Não posso ser tão assíduo
Dos infernos com fachada
Charmosa que nem paraíso
Não uso mais a madrugada
De cúmplice dos meus suicídios

Se respirar e parar
Para escrever
Tudo quanto pensar
Eu não saberei
Ser fiel ao radar

Mas não tem nada não
Eu entendo o teatro sórdido
E atuo sem dar satisfação
Dos versos como periódicos
Vale a sua interpretação.

3 comentários:

Olívia Ferreira disse...

Lindo demais isso SÓCIO! hahahah

Bruno Monteiro disse...

Também eu "não posso ser tão assíduo", mas de vez em quando passo aqui pra dar uma olhada

abraço

Fabricio Fortes disse...

a madrugada como cúmplice silencioso de suicídios em série.. belos versos, cabra!
abração.