quarta-feira, 29 de julho de 2009

Creme do veneno ou do licor

É preciso fazer outro suco
Após lavar o liquidificador
Pra beber o câmbio em curso
Creme do veneno ou do licor

Aprendo com o desapego
Desprendo-me do passado
Todavia eu não denego
Nenhum dia do calendário

Já se derramou todo o pranto
E o que se lacrimejar
Agora e por enquanto
Será mais pra salgar o mar

Assim eu não me afogo de novo
E desenho meus desígnios
Dentro do tempo regulamentar do jogo
Entre dogmas e signos.

Um comentário:

Dani Santos disse...

"Aprendo com o desapego
Desprendo-me do passado"

Bons esses gostos que há por aqui. da poesia que é viva e viva como a luz. o movimento, o fluir dos tempos e ventos.

Bons ventos me trouxeram aqui, e farão com que eu volte.