segunda-feira, 20 de abril de 2009

De outras fontes

Eu não tenho que ser folgazão
Em toda e qualquer ocasião
Eu não estou num comercial
De margarina ou de creme dental

Eu não preciso ser boa-praça
Se considero tudo sem graça
Eu não resido num canal
De televisão ou de moral

Quando eu mostro os caninos
Não quer dizer que eu esteja sorrindo
É pra roer a corrente, é pra correr do curral
Deixando de ser o meu pior rival

Não suporto contrair
A felicidade obrigatória
Fecho os olhos, foco,
Ando, defeco e ouço, não mais falo

Vem de outras fontes o elixir
Da vida, da minha história
Dividida em bloqueios, blocos
E providenciais intervalos.

Um comentário:

Cláudia I, Vetter disse...

muros de morada para re-construções.

:)