quinta-feira, 5 de março de 2009

Lampejos de neblina

Eu sou a minha cópia
Inválida e autêntica
Com firma desconhecida

Eu consigo me imitar
Sem que soe falso
Sem que me mate
Alegando trote

Eu sou o clone da minha obra
Para além da transparência
Lampejos de neblina

Só poderei caminhar
Entre o primeiro passo
E o derradeiro arremate
Depois depende da sorte.

Um comentário:

Bárbara disse...

Sabe, o pior pra mim é não saber fazer versos bonitos. É "broxante".

Hey, uso minha derivação imprópria para o seu blog e para o seu signo.
Geminianos unidos!