sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Interiores em obra

Pela alforria da folia
Interiores em obra
Canalizando euforia
O tempo um dia cobra

Choro com propagandas
E também com novelas
Como a lágrima, a vida anda
Para quem a si se revela

O prazer é ótimo
E o gozo, extraordinário
Mas não estão no meu prognóstico
Ordinariamente diário

Eu não estou mais de férias
Nem quando me deito
Na cova pra domar as feras
Pra dormir e acordar cedo.

Um comentário:

Fabrício Fortes disse...

uma placa de "homens trabalhando" e palavras que dão sentido ao caos..
belo poema, cabra!
abraço