terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Gritante mesmo quando calado

Dispensando o supérfluo
Não compro mais briga
Eu me trago e me levo a sério
Ao pensar no que me abriga

Enxugando-me da chuva
Através do vento e da luz solar
A visão não fica mais turva
O ego começa a se desolar

Pelo benefício da suspeita
Deixo de carregar cruzes
Crases e crises alheias
Águias não são avestruzes

Adotando o tempo como presente
Gritante mesmo quando calado
O domínio está na minha frente
Dentro de mim e ao meu lado.

3 comentários:

Unknown disse...

Antes de mais nada, sou obrigado de novo a dizer que gostei pacas do poema, essa aliteração no c ficou muito legal, sem falar da idéia do p0oema em si, essa contradição como condição natural que vem desde o título. Sei lá, só uma viagem! Mas também vim aqui dizer que absolutamente não entendi o ultimo comentário que você deixou lá no Sindicato. Explica melhor!

é iso aí,

abraço!

Tchello Melo disse...

Que bom que curtiu, caro Caio, mas ainda não vou poder explicar meu derradeiro comentário no sindicato se você não me indicar a sua postagem... Procurei nas duas primeiras páginas e necas...

Axé mais!

Fabricio Fortes disse...

ensurdecedoramente gritante..