Lamento que alguns espetáculos
Gratuitos não dêem o canhoto
Já têm tantos tentáculos
O significado primoroso
De desodorante
Bem que poderia ser transodorante
As pessoas teleguiadas
Pensam que se acalmam
Fazendo dívidas e compras
Só acumulam sombras
Como se fosse brilhante
A novidade do flashinstante.
Compilação randomicamente ordenada dos versos meus ou de Tchellonious ou de Tchello Melo ou de Marciano Macieira ou de algum lugar.
sábado, 29 de novembro de 2008
domingo, 23 de novembro de 2008
Algum contexto
Não sei se contesto
A mim algum contexto
Desconfio se gosto
Tanto assim do meu gosto
Reconheço o erro
De tentar ganhar no berro
Será que eu posso
Dançar perto do poço?
A mim algum contexto
Tanto assim do meu gosto
De tentar ganhar no berro
E dançar perto do poço
Não sei se contesto
Desconfio se gosto
Reconheço o erro
Será que eu posso?
A mim algum contexto
Desconfio se gosto
Tanto assim do meu gosto
Reconheço o erro
De tentar ganhar no berro
Será que eu posso
Dançar perto do poço?
A mim algum contexto
Tanto assim do meu gosto
De tentar ganhar no berro
E dançar perto do poço
Não sei se contesto
Desconfio se gosto
Reconheço o erro
Será que eu posso?
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Pelo que me avisaram
Sábado não é segunda-feira
Para tanto calvário
Cinzeiro não é lixeira
Pelo que me avisaram
No tempo livre
E no de labor
Quero que me ligue
Só pra dizer alô
Gentileza não é praxe
Para evitar demasia
Franqueza não é gafe
Pode até virar poesia
Nas horas boas
E também nas más
Penso na sua boca
De lábios abissais
Coração não é objeto
Para tamanho descuido
Amor não é decreto
Mas determina tudo.
Para tanto calvário
Cinzeiro não é lixeira
Pelo que me avisaram
No tempo livre
E no de labor
Quero que me ligue
Só pra dizer alô
Gentileza não é praxe
Para evitar demasia
Franqueza não é gafe
Pode até virar poesia
Nas horas boas
E também nas más
Penso na sua boca
De lábios abissais
Coração não é objeto
Para tamanho descuido
Amor não é decreto
Mas determina tudo.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Quites
Eu me dispo
Dos desejos vis
Para mudar o disco
De pegajosos hits
Eu me disponho
A ser menos infeliz
Graças aos sonhos
Plenos em oito bits
Eu me disparo
E por um triz
Não acerto o alvo
Estamos quites
Eu me dispenso
Do que me fiz
Antes que o tempo
Dê os meus palpites.
Dos desejos vis
Para mudar o disco
De pegajosos hits
Eu me disponho
A ser menos infeliz
Graças aos sonhos
Plenos em oito bits
Eu me disparo
E por um triz
Não acerto o alvo
Estamos quites
Eu me dispenso
Do que me fiz
Antes que o tempo
Dê os meus palpites.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Do sumo ao sugo
Aquieto meu coração
Contando os dias que destacam
A camisa e a toalha
Do pano de chão
Depois eu me enxugo
Com os mesmos trajes
O tempo aguarda e age
Do sumo ao sugo
Distraio minha mente toda
Pesquisando músicas
Dissipando dúvidas
Para adquirir outras
E eu me indago
Por qualquer ultraje
Meu ou da paisagem
Para ficar mais magro.
Contando os dias que destacam
A camisa e a toalha
Do pano de chão
Depois eu me enxugo
Com os mesmos trajes
O tempo aguarda e age
Do sumo ao sugo
Distraio minha mente toda
Pesquisando músicas
Dissipando dúvidas
Para adquirir outras
E eu me indago
Por qualquer ultraje
Meu ou da paisagem
Para ficar mais magro.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Eterna barganha
O que você acha
Que lhe falta
É nada perto
Do que tem descoberto
Não reclame pelo que não tem
Agradeça pelo que ganha
Tanto do mal quanto do bem
A vida é uma eterna barganha
Em vez de só querer
O que flui e rui
Admita que você pode ser
Que lhe falta
É nada perto
Do que tem descoberto
Não reclame pelo que não tem
Agradeça pelo que ganha
Tanto do mal quanto do bem
A vida é uma eterna barganha
Em vez de só querer
O que flui e rui
Admita que você pode ser
Muito mais do que possui.
sábado, 1 de novembro de 2008
O suportável de tolerância
Eu tenho menos lembranças
Do passado recente
Do que da minha infância
Eu não sou diferente
Tampouco igual
Ou tão inteligente
Tento ver através do temporal
Uma casa qualquer
Desde que imune ao telejornal
Mas não ao anjo que tiver
O suportável de tolerância
Para quem sou e para quem é.
Do passado recente
Do que da minha infância
Eu não sou diferente
Tampouco igual
Ou tão inteligente
Tento ver através do temporal
Uma casa qualquer
Desde que imune ao telejornal
Mas não ao anjo que tiver
O suportável de tolerância
Para quem sou e para quem é.
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