quarta-feira, 9 de julho de 2008

Paraty para mim

Cidade perfeita
Para a aposentadoria
Saudade que me deita
De tão onírica

Confesso que ainda estou por aí
Nos ecos da madrugada
Desvirginado ao proferir
Os meus gozos da alma

Mais do que às vezes é o meu lar
Pelos deuses protegido
Caí na real que é o lugar
Que me remete ao paraíso

Ando em suas ruas em sossego
De pedras etéreas em desalinho
Como se estivesse trôpego
Mesmo sem ter bebido

Parada no tempo
E além do futuro
Paraty é o alento
Até do porto seguro

Recepção feita
Para todas as telepatias
Dispensa sobremesa
Se a refeição principal é poesia.

Um comentário:

Telma Scherer disse...

oups!
pára tempo! pára!
é o que me pedia
mas a via
de asfalto
diza apenas:
acorda menina!
vara, noite, vara!
é vero, paraty é uma delícia.