sábado, 29 de março de 2008

Vigas e alvenaria

Enquanto as pessoas passeiam
Cantando numa boa no inferno
Eu tento ser mais do que uma idéia

Cada dia que atravesso é livro
E dica para os versos que ponho
Entre vigas e alvenaria do abrigo

Ao passo que as pessoas dançam
No atraso que pensa em ser eterno
Eu experimento a nossa esperança

No olho do furacão medonho
Fora o medo da fusão, há indícios
Demais para ser só um sonho.

3 comentários:

4rthur disse...

E com vigas e alvenaria, tetos de zinco e esquadrias de alumínio, vamos construindo um puxadinho e aumentando a laje que comporta os nossos horizontes.

Anônimo disse...

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Bianca Feijó disse...

"Ao passo que as pessoas dançam
No atraso que pensa em ser eterno
Eu experimento a nossa esperança"

Eeeee poeta!

Adoro seus poemaS por inteiro,mas tem uns trechos que quisera ter escrito de tanto que gostei...

B.E.I.J.O.S