sábado, 19 de janeiro de 2008

Eu não me deixo

Estou com os pés
Apontados à porta
Caso não tenha vez
Para as chaves tortas

Estou com a voz quase
Nula de tanto gritar
A inata frase
Que se mata no ar

Eu uso a caneta
No lugar do cigarro
E a minha veneta
Contra qualquer pitaco

Na boa mesmo
Estou bem assim
Eu não me deixo
Nem por mim.

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