segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Quase isso

Não continuamos verdes
O coração maduro
À consciência nada deve
Conta paga sem juros

Após a chuva de bons auspícios
Chafurda o senil fim no funil do sim
No lodo de um primaveril período

Sob o arco-íris
Sonhos em gotas
Fincam finas raízes
E frutas gordas

Sem delírios, sei que ainda não é assim,
Contudo me aproximo, já é quase isso,
Consigo caí de mim em si.

Um comentário:

Fabrício Fortes disse...

"o coração nada deve à consciência".. isso me lebrou Vinícius de Moraes.. a vida tem sempre razão..