quinta-feira, 5 de julho de 2007

O doce vem depois

Não me agrada
Vê-la sorumbática

Muito me revolta
A míngua de portas

Mas após a procela
Todas serão abertas

Num dia nada distante
Ou no contíguo instante

Em perfeita sincronia
Com o que se imagina

Dentro de nós dois
O doce vem depois

Deste almoço
Nutritivo, insosso

E engolido ainda
Matando a fome de vida.

2 comentários:

Cláudia I, Vetter disse...

Os maxilares aguentar destroçar tantas desgraças?

Diogo Lyra disse...

Alimento sempre servido fresco e apetitosamente convidativo...