quarta-feira, 7 de março de 2007

Não passa de hoje

Hoje não passa de hoje
Não há tempo perdido
Exceto beijos partidos
Desde anteontem
Estaria sendo otimista
Vendado e vendido
Ao sistema capitalista
Venerado e vencido
Desde quando não passa
Na mídia-falácia
Em que tantos tontos
Dão crédito,
Dão o cérebro
Dão o coração no ponto
Bem passado e passa
Ainda para amanhã
Desde que não se faça
Absolutamente nada
À mercê desta tevê
Que sempre lhe deteve
Desde que você se entende
E por que a gente se prende?

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